Bactérias Gram positivas verus Gram negativas
As bactérias que possuem parede celular espessa, formada por múltiplas camadas , consistem principalmente de peptideoglicano ( envoltório em forma de malha ) , revestindo a membrana citoplasmática . O peptideoglicano é um exoesqueleto com função semelhante ao dos insetos, entretanto, o peptideoglicano da célula bacteriana é suficientemente poroso para permitir a difusão de metabólitos para a membrana celular e é essencial para a estrutura, a replicação e sobrevivência das células em condições normalmente hostis de sobrevivência bacteriana. Ele pode ser degradado pelo tratamento com lisozima, uma enzima encontrada nas lágrimas e no muco dos seres humanos. A redução da parede celular produz um protoplasto que sofre lise com facilidade. A parede celular pode incluir ácidos teicóicos e lipoteicóicos.
Figura A
Figura B
Figura B
Créditos das fotografias : Aulas práticas de microbiologia em 01/09/2015 - Por Polyana Fernandes. |
As bactérias com parede Gram-negativas são mais complexas do que as bactérias Gram-positivas, tanto estrutural quanto quimicamente. Estruturalmente, a parede celular contém duas camadas externas à membrana citoplasmática. A área entre a superfície externa da membrana citoplasmática e a superfície interna da membrana externa é referida como espaço periplasmático, que é, na verdade um compartimento contendo uma variedade de lisoenzimas hidrolíticas. A membrana externa mantém a estrutura bacteriana e é uma barreira de permeabilidade, antibióticos maiores ou hidrofóbicos e proteínas como a lisozima. A adição de lisozimas às células tratadas dessa maneira produz esferoplastos , que, à semelhança dos proteoplastos , são osmicamente sensíveis.
Fonte:
Murray, Patrik R. Microbiologia Médica. 4a edição, cap. 3, pág. 14 a 16, editora Guanabara, 2004.
Fonte:
Murray, Patrik R. Microbiologia Médica. 4a edição, cap. 3, pág. 14 a 16, editora Guanabara, 2004.
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